Você acha que investir só em renda fixa não traz retorno suficiente e ouviu falar em uma assessoria de investimentos para buscar alternativas com mais risco – e, possivelmente, mais retorno. O assessor montou sua carteira e, após três meses de maus resultados, você está louco para abandonar tudo e voltar para a segurança do banco. Essa história soa familiar? Ela é bem mais comum do que você imagina.
A relação entre o cliente e um assessor de investimentos é complicada por diversos fatores. Começa pela concepção errônea de que suas aplicações não rendem porque você não sabe investir. Em geral, é esse conceito, combinado com o efeito manada de ver pessoas do seu círculo buscando profissionais especializados, que o faz procurar um assessor.
Veja que não são motivos sólidos, então você contrata o profissional sem ter total confiança no que está fazendo. Ele vai lhe mostrar a rentabilidade histórica dos investimentos que formarão sua carteira. Até faz o alerta de que não pode prometer quanto vai render no futuro e lembra que pode haver oscilação. São, afinal de contas, investimentos de renda variável. Mais voláteis, com mais risco. Você, convencido (mas nem tanto) pelo efeito manada e pela crença de que seu problema é não saber investir, aplica seu dinheiro na carteira indicada pelo assessor.
Passam-se aqueles três meses. Você, que já embarcou inseguro nessa jornada, passa a enxergar sua carteira de investimentos como um problema de sua vida. Todos os dias, vê que está perdendo dinheiro. Cobra do assessor, que volta a lembrar das oscilações do mercado. Mas um amigo lhe conta que a sua carteira está rendendo bem. Você se coloca, então, como vítima. E a vítima não pode ser culpada, certo? O culpado, é claro, é o assessor. Você retira o seu dinheiro e retorna tudo para a renda fixa.
Essa dinâmica, bem frequente em investidores iniciantes em renda variável, repete-se porque o cliente é um mero espectador de rentabilidade. Ele não entende muito bem o que está acontecendo, não sabe por qual motivo está investindo, apenas acompanha o resultado final, sem ter controle sobre ele. Se o resultado é ruim, aponta o dedo acusatório para o assessor.
Ao calcular o seu número, o Walkr ajuda você a transformar sua relação com o assessor. É você quem almeja ter um certo padrão de vida (trocar de carro todo ano ou viajar, por exemplo) e precisa bancar esses custos no caminho para sua independência financeira. Se não sobra dinheiro suficiente para “comprar” esse padrão, você precisa que seus investimentos rendam o suficiente para chegar ao objetivo. Pronto: você já sabe por que investe, e não tem nada a ver com efeito manada.
A partir disso, sua relação com o assessor não é mais passiva. Se os resultados são ruins, não há mais vítimas ou culpados. Por que? Porque é você quem quer aquele determinado padrão de vida, o que motivou a aplicação do seu dinheiro em investimentos com mais risco – necessários para que o retorno seja compatível com o seu projeto de vida.
Nesse modelo, o assessor passa a ser seu parceiro, e não mais uma espécie de “guru” enquanto o dinheiro rende, ou “vilão” quando deixa de render. Você indica a ele exatamente quanto precisa que seus investimentos rendam. Ele o aconselha. Mas a responsabilidade, os objetivos e os sonhos que guiam os investimentos são seus.
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